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Política

12/04/2018 07:27

Operação Lava Jato cumpre mandados de prisão contra suspeitos de fraudar fundos

Segundo a investigação, os fundos mandavam dinheiro pra empresas no exterior para pagar a prestação de serviços inexistentes

Agentes da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) prenderam, na manhã desta quinta-feira (12), Arthur Mário Pinheiro Machado e Marcelo Borges Sereno em um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro que investiga fraudes em fundos de pensão.

Ao todo, os agentes tentam cumprir 10 mandados de prisão no Rio, em São Paulo e em Brasília contra suspeitos de fraudar os fundos de pensão Postalis (dos Correios) e Serpros (Serpro - empresa pública de tecnologia da informação). Essa é a primeira vez que a Lava Jato do Rio chega a fundos de pensão.

Segundo a investigação, os fundos mandavam dinheiro pra empresas no exterior para pagar a prestação de serviços inexistentes. O dinheiro era espalhado por contas de doleiros e voltava ao Brasil para suposto pagamento de propina. O esquema funcionava através de dois doleiros do ex-governador Sérgio Cabral, que ajudavam a trazer dinheiro em espécie oriundo do esquema de volta ao país.

Mandados de prisão contra:
Arthur Mário Pinheiro Machado;
Edward Gaede Penn;
Ricardo Siqueira Rodrigues;
Marcelo Borges Sereno;
Carlos Alberto Valadares Pereira (“Gandola”);
Adeilson Ribeiro Telles;
Henrique Santos Barbosa;
Milton de Oliveira Lyra Filho;
Patrícia Bittencourt de Almeida Iriarte;
Gian Bruno Boccardo Lanz Lahmeyer Lobo

O empresário Arthur Pinheiro Machado, que já foi dono de corretora e tem mais de 100 empresas ligadas ao CPF dele, foi preso em São Paulo no início desta manhã. Também foi preso, em um condomínio de luxo na Barra, Zona Oeste do Rio, Marcelo Borges Sereno, economista que é ligado há muitos anos ao PT. Ele já foi assessor especial do Ministério da Casa Civil durante o governo Lula, na época que José Dirceu era ministro da Casa Civil.

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