Apesar da orientação da executiva nacional do PDT, em proibir apoio ao presidenciável Jair Bolsonaro, o candidato juiz Odilon manifestou que dará força 'incondicional' ao capitão do Exército. Essa situação de desobediência pode resultar em infidelidade partidária e naufragar a candidatura do pedetista.
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, determinou que Ciro Gomes não subirá no palanque de Fernando Haddad, que ele chamou de ''poste do presidiário''. Ele acrescentou que os membros do partido estão proibidos de apoiar Jair Bolsonaro.
A fala polêmica de Odilon ocorreu durante ato de confirmação de apoio do MDB à sua candidatura, em Campo Grande. Ao lado do pedetista estava o presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, que ficou em terceiro lugar na disputa. Odilon disse que não enxerga como apoio de Bolsonaro a Reinaldo a mensagem gravada em vídeo e divulgada pelo TopMídiaNews.
O juiz aposentado Odilon, que ficou em segundo lugar na eleição e disputa com Reinaldo Azambuja (PSDB) o governo de MS, pode ser punido caso rejeite a determinação da executiva nacional.