Odilon Jr., filho do candidato ao governo do Estado, Odilon de Oliveira (PDT), justificou a visita a André Puccinelli (MDB), na semana passada, no presídio em Campo Grande, na função de advogado dele. No entanto, ele não tinha relação com o processo penal do ex-governador e em reunião no diretório do partido na tarde desta segunda-feira (15), revelou admiração por André Puccinelli Jr., também preso.
No encontro, na Rua Barão de Melgaço, em Campo Grande, também estavam Dagoberto Nogueira, reeleito deputado federal, e o próprio Odilon de Oliveira, que não atendeu a imprensa e saiu pelos fundos.
A ida de Odilon Jr. ao Centro de Triagem Anízio Lima, no Jardim Noroeste foi revelada pelo jornal Correio do Estado e gerou polêmica e muitas críticas à campanha do pedetista.
Internautas supõem que ''Odilonzinho'' foi pedir a bênção de Puccinelli para confirmar a coligação MDB com o PDT para enfrentar Reinaldo Azambuja (PSDB) neste segundo turno. Questionado, o filho de Odilon de Oliveira não revelou o teor da conversa e justificou que seria conversa sigilosa entre cliente e advogado.
Odilon Jr., que continua vereador por Campo Grande já que não foi eleito deputado estadual, destacou ainda sua amizade e admiração pelo filho de Puccinelli, por conta de serem advogados.
''Leio os livros [jurídicos] dele'', destacou Odilon Jr. No entanto, Júnior não revelou se conversou também com o filho do ''italiano'' na cadeia.
Dagoberto também foi confrontado pela imprensa em relação a visita a Puccinelli, mas não quis responder, assim como não comentou um suposto racha na legenda em razão desse assunto.
''Melhor vocês [imprensa] perguntarem diretamente para ele'', indicou o pedetista.
Dagoberto anunciou nova reunião do partido ainda esta semana junto a apoiadores de todo o estado, cerca de 200 a 300 pessoas, e que só falta definir o local. O motivo do encontro seria um alinhamento dos integrantes do PDT.