Até o momento, a Polícia Federal não identificou terceiros em inquérito sobre a facada desferida por Adélio Bispo em Jair Bolsonaro quando candidato em campanha. O atentado ocorreu em setembro de 2018. A Polícia Federal informou ao presidente Jair Bolsonaro nesta segunda, dia 25, em reunião. Segundo a corporação não há evidência da participação de outras pessoas além de Adélio.
Mas o inquérito ainda está em andamento, faltando concluir análise dos materiais apreendidos com um advogado do autor do ataque. Há duas semanas, o presidente cobrou da Polícia Federal uma solução para o caso em que foi a vítima. O delegado federal Rodrigo Morais, responsável pelo inquérito, e o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, estiveram com Bolsonaro na reunião, junto com o ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro e o superintendente da PF em Minas Gerais, delegado Cairo Costa Duarte.
À imprensa, Moro adiantou, antes da reunião, que ainda não havia uma conclusão e que o presidente seria informado do andamento. Disse ele que o presidente é a vítima, então é interessado. E que ele seria informado do resultado da investigação até o momento.
A declaração foi dada em um seminário sobre segurança pública que aconteceu em Brasília, antes da reunião agendada com o presidente e a PF. A atuação isolada de Adélio Bispo é a tese que está em alta até o momento. Este é o segundo inquérito instaurado pela PF. O primeiro, focou na apuração sobre quem era Bispo, e neste já havia a conclusão de que os indícios levantados apontavam para a ausência de mandantes ou de incentivadores envolvidos com Bispo.