Dois dias após a volta oficial de André Puccinelli, do PMDB, ao jogo político, quem esteve presente na posse do italiano como presidente de sigla em Mato Grosso do Sul prefere tratar as eleições 2018 com cautela. No evento, realizado sábado (2), estiveram presentes presidentes de diversos partidos, tais como PSDB, PTB, DEM, PEN e PSB. Entretanto, todos desconversaram sobre futuras alianças e coligações com o PMDB.
O presidente estadual do PSDB, deputado estadual Beto Pereira, afirmou que sua presença foi para prestar respeito aos integrantes do PMDB que têm feito parte da base de sustentação ao governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB). Porém, ele negou que qualquer ação seja sinal de uma aliança com o PMDB.
“Ainda está cedo. Nossa presença aqui é um sinal de respeito. Só ano que vem que vamos definir as alianças”, afirmou ao TopMídiaNews.
O presidente estadual do DEM, deputado federal Luis Henrique Mandetta, disse que sua presença foi protocolar, pois foi convidado. “André Puccinelli foi pessoalmente ao meu gabinete em Brasília me entregar (o convite). O PMDB tem que se definir internamente para depois podermos conversar sobre as eleições do ano que vem. Primeiro eles tem que definir quem será candidato”, disse.
O presidente estadual do PSB e prefeito de Coxim, Aluizio São José, disse que quando era governador, Puccinelli sempre atendia os pleitos sobre Coxim. “Vim prestigiar a posse de Puccinelli. Sobre eleições do ano que vem, precisamos esperar as coisas se definirem antes de começarmos as articulações. O PSB está esperando a convenção nacional para tirarmos as diretrizes que vamos seguir nos Estados”, frisou.
O presidente estadual do PEN, deputado estadual Lídio Lopes, também destacou que veio em respeito ao convite que recebeu e por respeito ao ex-governador André Puccinelli. “Puccinelli foi governador do nosso Estado. Eu fui deputado durante a sua gestão. Estamos abertos ao diálogo. Mas hoje não viemos tratar de política, mas prestigiar a posse”, disse.