A cardiologista Ludhmila Hajjar deve recusar o convite do presidente Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Saúde. As informações são da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
O presidente participou de reunião com a médica neste domingo (14), junto com Eduardo Pazuello.
O encontrou durou cerca de três horas, onde foram discutidos temas como a epidemia da covid-19, a necessidade de apoio a medidas duras de isolamento social, a urgência da vacinação em massa e os tratamentos precoces defendidos por Bolsonaro.
A médica é defensora da vacinação, participou de estudos que desmentiram a eficácia de algumas drogas as quais o presidente faz propaganda e apoia o isolamento social.
Segundo Bergamo, a conversa terminou de forma inconclusiva e Bolsonaro e Ludhmila ficaram de se encontrar novamente nesta segunda (15).
A decisão da cardiologista de não aceitar o convite já foi comunicada por ela a políticos que a apoiam.