Candidatos ao Governo do Estado aproveitaram a estreia no programa eleitoral televisivo, no início da tarde desta sexta-feira (31), para apresentar suas trajetórias políticas. Rodeados de parentes, amigos e fotografias do passado, a maioria mostrou o lado família dos concorrentes a administrar Mato Grosso do Sul.
Reinaldo Azambuja, o candidato à reeleição, apareceu dentro de casa, ao lado da família. “Estamos com você para o que der e vier”, disse Fátima Azambuja, primeira-dama de Mato Grosso do Sul.
“O importante é chegar aqui com a consciência tranquila”, disse Reinaldo, que logo depois destacou as medidas para manter o Estado equilibrado economicamente: “atitudes corretas, até com medidas populares”.
Enfatizando que hoje o Estado está com as finanças em dia, ele disse ainda que tem obra do governo dele nos 79 municípios e exibiu o programa “Caravana da Saúde”, sua principal promessa de campanha quando se elegeu governador, em 2014.
Candidato pelo PDT, o juiz aposentado Odilon de Oliveira destacou que “nessa eleição não é sobre o seu voto, é sobre o seu futuro, a escola do seu filho, o hospital que vai atender a sua família”.
Ele destacou que é a oportunidade de “dar um fim aos governos envolvidos em corrupção” e analisar “o quanto daria para ter sido feito se não fossem os desvios de dinheiro”. Por fim, pediu: “compare a história de cada candidato”.
Candidato do PT ao governo de MS, Humberto Amaducci explorou os projetos executados em Mundo Novo, período que foi prefeito da cidade. Sindicalista, ele mostrou eleitores que falaram dos feitos da sua gestão e das qualidades do município na época em que Amaducci foi eleito.
“O que fizemos por Mundo Novo podemos fazer por Mato Grosso do Sul”, disse o candidato petista.
Marcelo Bluma (PV) foi mostrado como competente, de partido ficha limpa, que não está sendo apoiado pela velha politica. Apresentado como casado e pai de família, Bluma usa o slogan: “juntos podemos fazer a mudança”.
Escolhido para substituir André Puccinelli, Junior Mochi mostrou sua trajetória de vida e política, desde o nascimento em Itápolis, São Paulo, até a mudança para Mato Grosso do Sul, onde chegou para cursar a faculdade em Fátima do Sul. Destacou o concurso no Banco do Brasil e a fundação do PMDB.
Relembrando votações expressivas em Coxim, onde foi prefeito por duas vezes, lembrou que conquistou à reeleição com 72% dos votos válidos e recordou da campanha onde passou “de casa em casa” mostrando, pessoalmente, o seu programa de governo.
Como presidente da Assembleia Legislativa, destacou as reformas e a modernização da Casa de Leis, a realização do primeiro concurso público da instituição, o início do controle de ponto dos servidores e finalizou que está pronto para governar o Estado. “Essa é a missão que eu assumi e a vontade que eu tenho de me oferecer para a população sul-mato-grossense”.
Por fim, João Alfredo Danieze, candidato ao governo pelo PSOL, prometeu combater a desigualdade e afirmou que um dos programas do partido é melhorar a qualidade do ensino público. Ainda mostrou a vice dele, Osvaldina Maria de Freita, a Diná, moradora de assentamento e que atua em projetos ligados a agricultura familiar.