Ainda Conselheiro de Itaipu Binacional e tido como ''Pitbull" dentro do MDB no governo anterior, nem Carlos Marun (MDB) aposta que o ex-governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, do mesmo partido, concorra à prefeitura de Campo Grande. Apesar disso, o emedebista aproveita para descartar qualquer prejuízo da prisão de Michel Temer ao cenário político regional.
Marun está no Paraguai, em Assunción, onde conversa com engenheiros locais a respeito da ponte que ligará Porto Murtinho a Carmelo Peralta, que faz parte da rota bioceânica, para possibilitar o escoamento da produção brasileira para os portos do Chile.
Sobre Puccinelli, seu aliado de todas as horas, Marun disse que conversou com ele na última quinta-feira (21).
''Falei com ele antes de ir para o Rio [visitar Temer]. As coisas continuam como estavam'', explicou o ex-deputado federal por MS. Marun emendou: ''Ele nunca teve este propósito como firme''.
Corrida eleitoral
Na ocasião em que esteve na Câmara Municipal, em fevereiro deste ano, Puccinelli não descartou concorrer à prefeitura, embora tenha destacado não querer mais disputar um cargo eletivo.
Possíveis adversários de Puccinelli na disputa pelo Paço Municipal, como o prefeito Marquinhos Trad (PSD) já cogitaam a presença do ''Italiano'' na urna eletrônica.
Questionado novamente se a prisão de Temer prejudica o partido em Campo Grande, Marun negou prontamente qualquer influência.
''A prisão ilegal do presidente Temer não afeta esta questão. Só quanto a lembranças, já que André também foi vítima de uma prisão arbitrária'', finalizou o ex-ministro de Temer.