O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou à CPI da Pandemia, do Senado, nesta quarta-feira (19) que se antecipou aos fatos relacionados ao colapso no Amazonas durante a pandemia de covid-19. Ele afirma que em dezembro propôs medidas de apoio.

"Mesmo antes de conhecermos a profundidade plena dos fatos decidi deslocar imediatamente o gabinete do ministro juntamente com todos os secretários nacionais de Saúde para Manaus para prestarmos todo o apoio possível ao governo do Estado e ao município", disse o ex-ministro.

Ele afirma que graças a sua gestão foram enviados 1,6 bilhão de metros cúbicos de oxigênio e equipamentos ao Amazonas, e isso estabilizou o colapso em seis dias. 

Durante a fala inicial Pazuello lembrou que o combate à pandemia era função do governo do presidente Jair Bolsonaro, de Estados e municípios, mas, em sua opinião, o STF (Supremo Tribunal Federal) restringiu o poder de ação federal.

Pazuello possui habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que o permite ficar em silêncio, mas não pode deixar de responder sobre fatos relacionados a terceiros, como o presidente Jair Bolsonaro.