O ex-presidente da Assembleia Legislativa, Júnior Mochi, do MDB, classificou como requentada, a notícia que André Puccinelli, do mesmo partido, teve um recurso negado e continua sendo condenado por improbidade administrativa.
A decisão da Justiça Federal ganhou as capas dos jornais nesta terça-feira. A defesa de Puccinelli tentou apontar omissões no processo que ele foi condenado, mas o juiz federal negou.
Para a liderança emedebista, essa decisão da Justiça Federal é passível de recurso e não torna o ex-governador inelegível. Ele acrescentou que só uma condenação em um tribunal colegiado pode impedir André de disputar a eleição.
Popularidade
Questionado se o partido teria um ‘’plano B’’ caso Puccinelli ficasse inelegível e se a condenação pode prejudicar a popularidade do pré-candidato, Mochi acredita que não.
‘’Esse assunto é requentado e vai ser usado 500 vezes até eleição. Cada movimentação do processo vai ser motivo para lançarem dúvida sobre a condição política do André. Vão torná-lo vítima. Pergunto: o Lula pode ou não ser candidato?’’, refletiu Mochi.
Condenação
O juiz federal, Dalton Igor Kita Conrado, da 1ª Vara Federal de Campo Grande, negou embargos de declaração de André Puccinelli, em processo de improbidade administrativa. Com isso, a condenação dele fica mantida, assim como a perda de direitos políticos.
Processo
O Ministério Público Federal acusou Puccinelli de fazer reuniões políticas, na campanha de 2012, quando era governador de MS. Na ocasião, André reuniu servidores comissionados da Sedhast, Setas e Seprotur. Conforme vídeos gravados, o emedebista leu o nome de cada servidor, para que este se manifestasse sobre quem iria votar para prefeito de Campo Grande e vereador.
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