Tradicional e com história de políticos de renome como o já falecido senador Ramez Tebet, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) passou por crises após a prisão do ex-governador André Puccinelli e integrantes do partido. Assim, as eleições de 2020 podem dar fôlego à sigla, que deve lançar candidatura própria para concorrer a majoritária em Campo Grande.
Ulisses Rocha, presidente do Diretório Municipal, afirmou ao TopMídiaNews que o partido faz um trabalho conjunto com o Diretório Regional e que existem diversos nomes fortes, mas ainda é cedo para garantir candidaturas.
“Na realidade está muito cedo para algumas definições. Estamos conversando, temos nomes que podem ocupar a candidatura, assim como temos buscado novas lideranças, que podem vir a migrar para o MDB”, diz em tom de mistério.
Pressionado, Rocha evita falar o nome do ex-governador André Puccinelli e cita emedebistas como o deputado Marcio Fernandes e os vereadores Loester Nunes e Wilson Sami como personalidades fortes do partido.
Para ele, a preocupação inicial é a formação de chapas contendo um expressivo número de candidatos a vereador, com a pretensão de eleger de seis a sete parlamentares na Capital.
“Não excluímos a possibilidade de alianças que apoiem a candidatura própria do MDB. Estamos participando de reuniões a convite de outros partidos também. Tudo, no momento, é uma conversa. Os partidos estão tentando se fortalecer para ao mínimo eleger vereadores”, explicou.
No geral, o objetivo do MDB-MS é o fortalecimento nas eleições municipais, elegendo representantes em vários municípios para que, em 2022, conte com candidatos a cargos estaduais e federais.