Júnior Mochi, o candidato do MDB, terceiro lugar na disputa pelo governo de Mato Grosso do Sul e o ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci, concorrente do PT, que ficou em quarto, devem ser os mais cortejados nesta semana pelos candidatos que foram para o segundo turno.
Reinaldo Azambuja, do PSDB, e Odilon de Oliveira, do PDT, já perceberam estes números, afinal, Mochi conquistou 150.115 votos (11,61%) e Amaducci, 132.638 (10,26%). Apoios dos emedebistas ou do petistas, em tese, pode conduzir Azambuja ou Odilon à vitória.
Levando-se em conta as propostas ideológicas dos dois partidos, o MDB estaria mais perto de uma aliança com o PSDB. E o PT, de Amaducci, com o juiz federal aposentado.
Mas essa costura não é tão simples assim. Na chapa de Reinaldo, por exemplo, integrada por 14 partidos, há chefes de siglas que se opõem ao MDB.
No entanto, o próprio governador disse, assim que saiu o resultado e a notícia de segundo turno, que o partido de Mochi era um “velho aliado” e só não disputaram juntos a eleição porque o MDB havia lançado candidatura. “É uma outra eleição agora”, afirmou Reinaldo.
Já o PDT local pode se favorecer numa eventual coligação com o PT se vier alguma determinação nacional. Ciro Gomes, o terceiro na corrida pela Presidência da República, deu um claro recado que seu partido não ia se aliar ao “#EleNão”, no caso, Jair Bolsonaro, do PSL.
Provavelmente, segundo declarações de cientistas políticos ouvidos pela imprensa nacional, o PDT deva apoiar o candidato Fernando Haddad, do PT.