Durante a breve fala na reunião da diretoria da Fiesc, nesta sexta-feira (26), em Florianópolis, o ministro-chefe da Secretaria de Governo Carlos Marun afirmou que o Planalto vai "radicalizar" o discurso envolvendo a suspensão da posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho.
Conforme o site da RBS, Cristiane foi judicialmente impedida de tomar posse por conta de ser alvo de ações trabalhistas. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) até chegou a reverter as decisões de primeira e segunda instâncias, mas a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, voltou a suspender a nomeação.
''Vamos dar uma radicalizada. Vamos começar a dizer que é um absurdo um juiz de primeira instância se julgar no direito de revogar um ato que é privativo do presidente da República, assim como estabelecido na Constituição'', declarou.
Marun também criticou a motivação pela qual a deputada foi impedida de tomar posse:
''Por essa jurisprudência de quem tem ação trabalhista não pode ser ministro do Trabalho, todo empregador brasileiro se torna automaticamente em um cidadão de segunda classe. É o estado de direito que está em disputa'', concluiu.