O ex-ministro Carlos Marun (MDB) criticou a decisão liminar que suspendeu sua nomeação para o Conselho de Itaipu Binacional e diz que a motivação é oposição política.
O responsável pela decisão judicial foi o desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
''O Desembargador Favreto é juiz de decisões questionáveis. Tentou em um domingo soltar três vezes o ex-presidente Lula'', afirmou Marun.
Aliado de André Puccinelli (MDB), Marun explicou que o Conselho é formado, na prática, por sete paraguaios e seis brasileiros, algo, que segundo ele, fere a paridade que é a base da governança da Hidrelétrica.
''O presidente Bolsonaro já reformou o Conselho de Administração de Itaipu. Substituiu 4 dos 7 conselheiros brasileiros e me manteve. Ele tem a prerrogativa de exonerar e nomear conselheiros a qualquer tempo e tem consciência da minha capacidade em contribuir'', explicou Marun.
Outra explicação dada por Marun, e que justificaria sua versão de perseguição política, é que o novo diretor-geral brasileiro, que também foi ministro no governo Temer, não recebe questionamentos. Esse dirigente, segue Marun, estaria realizando o trabalho com sucesso.
Pela rede social, Marun disse esperar que a liminar do desembargador Favreto seja suspensa e que o processo tenha andamento normal. Ele deseja que outras atitudes sejam tomadas somente após o julgamento do mérito.