Deputados federais de MS que estão na base de apoio do presidente Lula (PT) mostraram entusiasmo com a proposta sobre isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil. O texto foi apresentado ao Congresso Nacional nesta terça-feira (18). Parlamentares bolsonaristas não se manifestaram sobre o projeto.
Dagoberto
Dagoberto Nogueira (PSDB) garantiu voto a favor e disse estar ao lado dos trabalhadores. O projeto, detalha o parlamentar, significa ''justiça fiscal'', já que o peso dos impostos tem impactado o orçamento das famílias mais humildes.
Resende
Geraldo Resende (PSDB) avaliou que o Congresso Nacional tem uma oportunidade única para aliviar o bolso das camadas mais vulneráveis da população e corrige uma desigualdade social.
''... e, ao mesmo tempo, proporciona maior volume de recursos para fomentar o consumo interno. Dessa forma, a aprovação deste projeto marca um passo importante rumo à construção de uma sociedade mais justa'', refletiu o tucano.
Vander diz que isenção significa justiça fiscal (Foto: Reprodução site Vander Loubet)
Vander
Vander Loubet (PT) festejou o projeto e diz que só tem motivos para comemorar.
''É um compromisso de campanha do Lula. Quem ganha com isso é o povo, é a maioria da população e isso deve ser comemorado. É uma medida que busca mais justiça na questão tributária'', disse o petista. Ele acrescentou ser fundamental que a Câmara inicie o trâmite que irá permitir a medida.
Camila
A petista Camila Jara comentou, em outras ocasiões, que todos deveriam se debruçar em cima do projeto que isenta quem ganha até R$ 5 mil da ''mordida do leão''. Ela disse que, enquanto a sociedade e classe política não debater a justiça tributária ''a gente vai ficar maquiando as coisas e não vai conseguir liberar renda para que a população consiga comprar alimento... '', refletiu a parlamentar.
Nelsinho
O senador Nelson Trad Filho (PSD) comentou que a medida alivia a carga tributária para quem ganha até R$ 5 mil.
''Resume-se numa justiça fiscal e corrige uma defasagem da tabela do IR que há tempo espera essa atualização. Por essa ótica, somos a favor. Porém, precisa ser discutida e analisada de onde virá a compensação dessa renúncia fiscal'', disse o senador.
Quietos
O deputado Beto Pereira (PSDB) não respondeu ao questionamento. Os outros três parlamentares todos alinhados com Jair Bolsonaro não se manifestaram sobre o tema. São eles: Marcos Pollon, Rodolfo Nogueira, do PL e Luiz Ovando.
Pelo senado, Soraya Thronicke e Tereza Cristina também não se manifestaram. O espaço está aberto.