O advogado Lucas Rosa, candidato à presidência da OAB Seccional MS, lamentou que pessoas ligadas ao adversário dele tenham buscado informações sobre atuação profissional no Tribunal de Contas de MS. Ele crê que a chapa adversária, de Bitto Pereira, queira usar o histórico de forma enganosa no pleito.
Conforme denunciado por Rosa, os advogados próximos à chapa adversária acionaram a Justiça com um mandado de segurança, tentando obter detalhes da atuação dele na Corte de Contas, inclusive horário de entrada e saída. Além disso, tentam associar a imagem dele indevidamente ao conselheiro afastado da Corte pela Justiça.
Os autores do pedido, garante Lucas, são: Ana Laura Nunes da Cunha Ribeiro, Francisco Sergio Muller Ribeiro e Maria Isabela Saldanha. O postulante da oposição mostrou que os três têm ligação próxima com a atual gestão da Ordem.
Na manifestação à Justiça, Lucas revela que uma das advogadas que assinaram o pedido de busca de informações tentou indicar nome à vice da chapa dele, mas depois abandonou a campanha. Ele sugeriu que a profissional tenha articulado ação de espionagem e vazamento de informações da chapa dele, inclusive com uso de câmera escondida no comitê de campanha.
O candidato à OAB/MS revelou quais foram as perguntas que os três advogados fizeram ao TCE-MS e comentou que a Corte ainda não respondeu, pois está no prazo legal. No entanto, fez questão de respondê-las e esclareceu todos os pontos que poderiam ser explorados de forma eleitoreira e criminosa pelos seus adversários.
Um dos pontos esclarecidos é que Lucas Rosa pode atuar em cargo comissionado no TCE e manter sua função de advogado, proibido somente de advogar contra a Fazenda Pública, que no caso era quem lhe remunerava à época.
''Isso é mais um absurdo que beneficia indevidamente os atuais dirigentes da OABMS, que não estão percebendo o mal que tudo isso faz para a nossa gloriosa Ordem dos Advogados'', lamentou Lucas.
O espaço está aberto para manifestação dos citados na matéria.