Na sessão desta quinta-feira (4), o vereador e médico Loester (MDB) disse que o Executivo deve decretar a obrigatoriedade do uso de máscara pela população na Capital.
“Acho que para fazer a prevenção tem que ser obrigatório. A doença não aparece quando o cidadão está com sintoma. Existe a disseminação assintomática. É necessário que seja obrigatório o uso de máscara. Em Bodoquena, por exemplo, não tem nenhum caso, e não se anda sem a máscara, um exemplo de uma cidade em que o prefeito está preocupado com a população. Em Campo Grande houve a conversa no início e parou. Vou fazer um projeto para ser obrigatório”, afirmou Loester.
Controlada
O vereador da base, Otávio Trad (PSD), discordou do emedebista e disse que a cidade está com números adequados frente ao controle da doença.
“Campo Grande tem apresentado números satisfatórios em relação ao coronavírus. Não dá pra você seguir um modelo. Cada gestor vê a sua necessidade e fragilidade. Tenho percebido um conjunto de ações positivas e Campo Grande está com número controlado”, afirmou Otávio Trad.
Mais casos nos próximos dias
Para Lívio (PSDB), os dois parlamentares estão corretos e inicialmente, na Capital, houve desentendimento jurídico neste aspecto da obrigatoriedade, pois houve o entendimento que a Prefeitura deveria fornecer a máscara com a determinação. O que fez com que o decreto de obrigatoriedade fosse revogado e permanecesse como recomendação.
“Mas hoje, temos condições de evoluir nesta discussão. A população tem condições de usar. Concordo que a cidade tem condições de saneamento básico. E estamos entrando agora no período mais crítico, que vai ocorrer em junho e julho, e talvez tenhamos que adotar medidas mais rígidas. Hoje, infelizmente temos visto a vida normal acontecendo. Precisamos ver nosso estado na totalidade, e tenho a convicção de que a Prefeitura vai ser obrigada a restringir a circulação nos próximos dias”, comentou Lívio.