Em postagem com o título “leite condensado não se mistura com pão com mortadela”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) saiu em defesa do pai, o presidente Jair Bolsonaro, sobre a compra de leite condensado realizada pelo governo federal em 2020.
O tema viralizou com reportagem do portal "Metrópoles", que apontou despesa de mais de R$ 15 milhões com o item, no ano passado, por parte do Executivo federal. Os órgãos do governo gastaram juntos R$ 1,8 bilhão em alimentos – um aumento de 20% em relação a 2019, segundo a matéria.
Eduardo Bolsonaro alegou, no Twitter, que dos R$ 15,6 milhões destinados à compra de leite condensando, R$ 14,2 milhões foram para o Ministério da Defesa. Assim, segundo ele, o valor é justificável.
"O Ministério da Defesa abriga as Forças Armadas e seu efetivo de 334.000 homens e mulheres do serviço ativo. Com este valor poderia-se comprar pouco mais de 6.500 latas de leite condensado/dia, algo bem razoável para uma tropa de 334.000 militares", afirmou.
Eduardo Bolsonaro disse tratar-se de item calórico “indicado a quem faz muitas atividades físicas” e que serve de base para a elaboração de vários outros alimentos comuns à mesa, "como bolos".
Para ele, a informação evidencia uma tentativa de "criar narrativas para desgastar o presidente".
1) LEITE CONDENSADO NÃO SE MISTURA COM PÃO COM MORTADELA
— Eduardo Bolsonaro (@BolsonaroSP) January 27, 2021
Sempre com objetivo de criar narrativas para desgastar o Presidente, ontem circulou informação dando a entender que o Presidente teria gasto R$ 15,6 milhões com leite condensado em 2020.
Segue pic.twitter.com/3CZjsQQD2r