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Política

12/12/2018 09:00

Lava Jato atinge ex-tesoureiro do PTB em Mato Grosso do Sul

Delator da J&F disse ter feito depósito em conta pessoal de Sérgio Gomes Louzada

Um dos alvos da operação Ross, da Polícia Federal, no âmbito da Lava Jato, em Campo Grande, atingiu Sérgio Magno Gomes Louzada, ex-tesoureiro do PTB em Mato Grosso do Sul, partido que teria sido cooptado por meio de dinheiro para apoiar a candidatura de Aécio Neves (PSDB), à presidência da República, em 2014. 

Nessa fase da Lava Jato, o senador Aécio, que conquistou em outubro passado mandato de deputado federal por Minas Gerais a partir de janeiro de 2019, é a mira principal dos investigadores.

A operação cumpriu mandados de busca e apreensão em nove estados do país, incluindo MS.

Além do PTB, os investigadores centram as atenções em dirigentes do PSDB e do DEM.

O nome de Louzada, cujo pai Ivan, chefiou por anos o PTB de MS, surgiu nas investigações da Lava Jato em maio de 2017 depois que Ricardo Saud, então diretor de Relações Institucionais e Governo da J&F, que comanda a empresa JBS, com unidades frigoríficas aqui no Estado, fechou delação premiada com o MPF (Ministério Público Federal).

À época, Saud exibiu planilhas aos investigadores e, numa delas, indicava que ao menos R$ 100 mil foram destinados a uma conta pessoal de Sérgio Louzada.

O dinheiro seria uma troca proposta por Aécio que autorizava o grupo J&F a entregar dinheiro às siglas interessadas na disputa com a ex-presidente Dilma. 

O senador mineiro recebeu, segundo o delator, em torno de R$ 100 milhões da J&F. A quantia arrecadada, para os investigadores, era propina.

Desde que citado na delação, um ano e sete meses, Sérgio Louzada não se manifestou publicamente.

À época, em maio de 2017, o PTB tinha um comando provisório e afirmou que o partido só recebia dinheiro de integrantes da legenda ou, então, por meio do conhecido fundo partidário. Ou seja, Louzada teria recebido o chamado “por fora” para apoiar Aécio, vencido em 2014 por Dilma.

 

 

 

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