O desembargador Waldir Marques negou, nesta quinta-feira (15), o recurso do vereador de Cassilândia, Peter Saimon Alves Borges (PDT) contra a Câmara Municipal e manteve a comissão processante que o investiga por improbidade administrativa.
O pedido de cassação foi fundamentado em uma denúncia de que o político foi flagrado cometendo infração de trânsito. Saimon alegou que a comissão processante é ilegal porque ele foi condenado criminalmente, mas cumpriu integralmente a pena que lhe foi imposta, recorrendo contra o afastamento da Câmara.
No entanto, conforme o documento que nega o recurso do vereador, "não existem evidências nos autos de que a manutenção da decisão recorrida até o julgamento de mérito possa resultar em lesão grave ou de difícil reparação, o que é condição sine qua non para a atribuição do efeito suspensivo pleiteado".
Na ocasião da polêmica, o vereador procurou a reportagem do TopMídiaNews e disse que sempre tratou sua vida pública e privada com maior seriedade e transparência possível. Como ser humano, o vereador alega cometer erros a acertos, principalmente os que vieram à tona devido a sua vida pública.