Justiça negou pedido para retirar vídeo onde adversárias elogiam a gestão Adriane Lopes, em Campo Grande. Esta é a segunda vitória judicial da atual prefeita da Capital.
A primeira decisão favorável a Adriane foi contra Rose Modesto. A candidata do União Brasil alegou que a prefeita usou a gravação dela com trabalhadores da limpeza urbana e a retirou de contexto. No entanto, a Justiça não viu nenhuma distorção, apenas fatos.
A segunda vitória, divulgada nesta segunda-feira (16), se deu contra a candidata Camila Jara (PT). A petista usou basicamente os mesmos argumentos que Rose, de que a fala teria sido retirada de contexto, para levar o eleitor a pensar que Jara estaria elogiando Adriane.
''... primeiro eu gostaria de parabenizar a candidata Adriane Lopes'', disse a candidata de esquerda antes de um debate. A candidata apoiada por Lula dizia que era certo o fechamento do Centro da cidade para desfrute da população.
No entanto, o magistrado destacou que não houve montagem ou edição da gravação, que apenas mostra um elogio de Jara para Lopes. Ele não enxergou nenhuma ilegalidade.
Segundo divulgado pela candidata, a defesa de Adriane declarou que todas as ações da campanha respeitaram a legislação vigente, e que não houve descontextualização do vídeo, sendo o material feito de maneira transparente, colhendo a fala da própria candidata.
O Ministério Público Eleitoral concluiu que não houve alteração da fala original da candidata, por isso opinou pela negativa do pedido da petista. Na sentença, o magistrado David de Oliveira Gomes Filho disse que a Justiça Eleitoral foi acionada pela petista de maneira que beira a má fé.
O espaço está aberto para manifestação dos citados.