O indicado à diretoria-presidência do IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande), Lauro Davi (PROS), disse que os desafios à frente do instituto serão semelhantes aos que encontrou na Cassems (antigo Previsul), e que vai usar a experiência que tem para sanar os problemas existentes. O IMPCG hoje tem déficit de R$ 10 milhões mensais e servidores descontentes.
''Temos que oferecer às famílias do IMPCG a mesma qualidade da Cassems'', prometeu Davi, que disse que precisa assumir o cargo para se inteirar de todas as questões existentes e ouvir bastante o prefeito eleito Marquinhos Trad (PSD). O nome dele à frente do instituto foi confirmado na manhã desta segunda-feira (5).
O futuro presidente do IMPCG disse que mantém contato próximo aos servidores da saúde e que isso vai colaborar para fazer uma gestão de sucesso. Porém, Davi já sabe que tem muitos desafios pela frente. ''Quando chegamos na Cassems estava pior que o IPMCG. Precisamos saber onde ficou o dinheiro, se o problema foi físico ou contábil'', explicou.
Diante das denúncias feitas pelo TopMídiaNews, dando conta que o IMPCG está com pagamentos a médicos e clínicas atrasados, fato que tem feito médicos cancelar consultas de pacientes, Lauro Davi disse que a solução sempre é usar o recurso com racionalidade, para evitar que haja descontrole financeiro. Mas promete que vai saber porque há um rombo na previdência.
Ainda sobre os problemas na área da saúde do IMPCG, o novo mandatário do instituto diz que parte da solução para o problema é assistir o dependente com prevenção. ''O servidor assistido, ele gasta menos. O ideal é a prevenção, se não o tratamento mais complexo fica muito mais caro", explicou. ''É algo que foi implantado na Cassems, porém não é de um dia pro outro, demora pra surtir efeito, mas manter os programas de prevenção na saúde fica melhor'', ponderou.
Lauro Davi tem 59 anos, é pedagogo, advogado e mestre em Educação. Foi professor titular na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), estando hoje aposentado, deputado estadual por um mandato e dirigiu a Cassems por três anos. Davi disputou as eleições para prefeito de Campo Grande pelo PROS, e no segundo turno apoiou Marquinhos Trad.