Com trio elétrico, bandeiras e de máscaras, grupo se reúne na manhã deste domingo (31), na 3ª Carreata Fora Bolsonaro, em Campo Grande.
A concentração começou às 10 horas e vai percorrer da Avenida Noroeste, Manoel da Costa Lima, Norte-sul à esquerda Raquel de Queiróz e na Rua da Divisão, no Bairro Parati, onde está previsto o encerramento.
Entre as frases da bandeira, muitas citam o presidente Jair Bolsonaro, sem partido, como genocida, além de pedido de vacinas para todos e o pedido de impeachment do governo.
A gestora pública Kelyy Costa, 46 anos, participou das outras duas carreatas. Ela revelou que a motivação pra sair da cama em um domingo cedo é a revolta e o desrespeito que o Governo tem pelas pessoas.
Segundo ela, o objetivo é mostrar que o povo é soberano e tem o direito de ir pela rua lutar pelos seus direitos.
Na visão do professor universitário Marlon Leal Rodrigues, o Governo, na verdade, se trata de um desgoverno e que no capitalismo não há solução para o trabalhador.
A aposentada Nair Procópio, 70 anos, revelou que sente orgulho de poder se manifestar e mostrou tristeza pelas pessoas que estão morrendo a ‘míngua’
“Tenho muito orgulho de estar aqui com a bandeira do Brasil, defendendo a minha família, defendendo que esse governo para de desacreditar na ciência e dê mais valor ao se humano”.
Ela estava com o neto de 12 anos e a filha, a professora Sandra Procópio, que acredita que os ricos estão cada vez mais ricos e só o trabalhador foi prejudicado nessa pandemia.
“Acredito que a rua é o lugar que o povo deve esta, somente por meio de organização popular vamos conseguir mudanças profundas que nosso país precisa. A elite está se aproveitando da pandemia, os mais ricos estão enriquecendo mais e nós que somos trabalhadores estamos encontrando dificuldades para comprar alimentos, isso que está acontecendo é uma política de morte, para exterminar as pessoas mais carentes”.