O Grito dos Excluídos, tradicional de 7 de setembro, Dia da Independência, é animado por grupos de percussão e terá panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro, que também convocou apoiadores para passeatas contra o STF (Supremo Tribunal Federal).
O ato sempre foi político, mas ganhou um tom mais personalista neste ano, com o fim dos desfiles e ameaças de golpe bolsonarista. A manifestação, que teve início às 15h, começa na Praça Ary Coelho e deve percorrer as ruas 14 de Julho, Antônio Maria Coelho e Pedro Celestino.
Representante estatual da UJS Três Lagoas e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Caio Afonso participa do movimento junto com mais 25 colegas. Ele destaca o desmonte de universidades e escolas públicas.
Caio Afonso - Foto: Silas Lima
“O intuito principal desse ato é lutar pela educação pública de qualidade, é lutar pelo fora Bolsonaro, onde a gente tem visto um desmonte da educação nesse governo. A gente tem visto o que aconteceu com as inscrições do Enem, com o menor número de inscritos em 7 anos”, enfatiza.
O grupo também não esquece da responsabilidade do presidente sobre a pandemia da covid-19, com a demora no início da vacinação no Brasil. “Vamos lutar pela educação e pela saúde. A pandemia não acabou”, aponta Caio.