O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), vai participar, nesta terça-feira (25), de um almoço com o presidente Michel Temer (PMDB) e os chefes do Executivo de vários estados para discutir a reforma da Previdência, a ser votada pela Câmara Federal na próxima semana.

O objetivo é alinhar com os gestores como as mudanças na Previdência serão aplicadas aos servidores públicos estaduais. Após alguns recuos do Palácio do Planalto, o projeto deve fixar a idade mínima de aposentadoria em 62 anos para as mulheres e em 65 anos para os homens após um período de transição de 20 anos.

O aumento seria progressivo, começando em 53 e 55 anos, respectivamente, na data da promulgação da emenda. O texto, no entanto, mantém em 25 anos o tempo mínimo de contribuição para acesso ao benefício, que será igual a 70% da média de todos os salários de contribuição desde julho de 1994.

Após 25 anos de contribuição, cada ano seria contado a mais, possibilitando a obtenção de 100% da média aos 40 anos de contribuição. Pelo projeto original, homens e mulheres só poderiam se aposentar com valor integral a partir de 65 anos de idade e 49 anos de contribuição.

O encontro entre Reinaldo e Temer acontece em Brasília, ocasião em que o governador também deve questionar o contrato para a duplicação da BR-163, uma vez que a CCR MSVia informou que não possui dinheiro para continuar as obras. O assunto, inclusive, foi tema de protestos na manhã de hoje. 

Uma reunião na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) também está marcada para o período da tarde amanhã (25). “Não se pode paralisar as obras. A BR-163 já deixou de ser a rodovia da morte e tem que continuar os investimentos por parte da empresa. Muita coisa já melhorou na BR-163”, declarou Reinaldo.