O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gerson Claro (Progressistas), acredita na continuidade e preservação da estabilidade institucional entre os podere. Isso, porquê temas polêmicos devem movimentar a agenda na Casa no primeiro semestre de 2025.
Em entrevista nesta segunda-feira (13), Gerson mencionou entre as questões polêmicas que estarão na pauta do parlamento logo na volta do recesso, em fevereiro: o projeto de proibição da pesca e a proposta de terceirização de alguns serviços em hospitais públicos; estratégia que numa etapa seguinte pode ser estendida às escolas, preservando com o poder público aquelas funções que por sua natureza não podem ser delegadas à iniciativa privada.
A ideia do Governo, no caso da área da saúde, comentou o presidente, é terceirizar serviços como a segurança, limpeza e preparação das refeições servidas nos hospitais. O Governo manterá a gestão dos hospitais. O corpo clínico, assim como os profissionais de enfermagem, além do administrativo continuarão sendo formados por servidores públicos.
"O parlamento tem demonstrado maturidade para a construção de soluções de consenso. É preciso abrir espaço para que todas as vozes se manifestem, sempre na perspectiva de que a solução pode estar no meio do caminho entre os extremos do espectro político", destacou Gerson.
O presidente da Assembleia defendeu a preservação do modelo de gestão ancorado no equilíbrio fiscal, que tem garantido a Mato Grosso do Sul capacidade de investimento em projetos de inclusão social, melhoria da qualidade de ensino e interiorização da estrutura de saúde.
''Com mais de R$ 85 bilhões em investimentos privados contratados, o Estado precisa ampliar sua infraestrutura de estradas para absorver o fluxo de caminhões que os novos empreendimentos nas áreas de celulose, etanol, suinocultura e o plantio de laranja vão gerar", comenta o parlamentar.
Um estudo divulgado recentemente pelo Banco do Brasil projeta que a economia de Mato Grosso do Sul vai crescer 5%, o melhor desempenho entre os estados brasileiros.