Entre os desdobramentos da eleição da Câmara Federal, que acabou com Arthur Lira (PP-AL) no poder, está o fortalecimento do nome do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Isto porque o DEM acabou rachado e mais próximo do presidente Jair Bolsonaro do que o desejável, assim lideranças pensam num plano de afastamento.
O partido, que tem Rodrigo Maia e Tereza Cristina em seus quadros, vê em Mandetta um potencial presidente da República, que já aparece em pesquisas eleitorais fora de época.
Apesar da popularidade ainda forte de Bolsonaro, o ex-ministro é apontado como forte opositor, principalmente por ser um “defensor da ciência”.
Por outro lado, o DEM vive um dilema. Segundo a Folha de S. Paulo, alguns líderes consideram a medida precipitada, podendo afastar outros presidenciáveis que já sondam a sigla em busca de apoio. São eles: o apresentador Luciano Huck, o governador João Dória (PSDB-SP) e o político Ciro Gomes (PDT-CE) - uma verdadeira salada ideológica.