Polícia Civil de São Paulo divulgou detalhes da investigação que desbaratou ladrões e receptador de joias furtadas do apartamento do ex-governador Reinaldo Azambuja (PSDB), em 8 de junho deste ano, em Campo Grande. Os itens foram vendidos por R$ 67 ao dono de uma joalheria.
O caso foi noticiado em junho deste ano pelo TopMídiaNews. A novidade é o enquadramento do dono da joalheria, nesta quarta-feira (27), que fica no centro de São Paulo e recebia os objetos produtos de crime.
Segundo o UOL, o trio que acessou o apartamento de Reinaldo foi preso dois dias após o crime, já na Capital Paulista. A polícia paulista recuperou dois relógios luxuosos, uma corrente com pingente de ouro, um bracelete do ouro e os R$ 67 mil em espécie, que foram devolvidos ao ex-governador após determinação judicial.
Ainda segundo o UOL, os investigadores cumpriram, nesta quarta-feira mandado de busca e apreensão no estabelecimento comercial, no 9º andar de um prédio na região central de SP. O proprietário já tem passagens por associação criminosa, receptação qualificada e furto. Na joalheria foi achado um equipamento para derreter metais.
A ação policial também descobriu anéis, brincos e pedras na posse do suspeito e que podem ser de vítimas furtadas. A gangue dos falsos judeus teria cometido ao menos sete furtos em Higienópolis, que inclusive é um bairro com muitos judeus.
A Polícia paulista destacou que, em Higienópolis, onde há um grande número de judeus, os suspeitos se vestiam como tal, com camisas brancas de manga comprida, calça social e peruca. Até acessórios como o quipá foram utilizados pelos criminosos.
No caso do ex-governador, os bandidos usaram roupas de grife, para se passarem por moradores, já que o prédio é moradia de pessoas de alto poder aquisitivo.
Ousadia
A investigação disse que os envolvidos são agressivos e exibicionistas. Após os ataques eles tiravam foto das joias e enviavam para comparsas.