O deputado federal Zeca do PT afirmou que ele, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o ex-governador André Puccinelli (PMDB) irão sair fortalecidos para as eleições de 2018. Isso, segundo o ex-governator petista, se o empresário Joesley Batista não comprovar as denúncias de distribuição de propina apresentadas na delação premiada da JBS.
“Falar até papagaio fala, cabe ao Joesley o ônus da prova Quem acusa tem que apresentar provas. Se não houver nenhum tipo de prova, todos saem mais fortes em uma eleição de 2018”, disse.
Zeca afirmou que, durante os oito anos como governador de Mato Grosso do Sul, não chegou a conhecer Joesley Batista. O parlamentar disse ainda que o primeiro encontro aconteceu em 2010, durante as eleições para o Governo do Estado.
“Joesley me chamou para encontrar com ele lá em São Paulo para fazer a doação de R$ 1 milhão para a campanha ao governo. Tudo issos está na prestação de contas. A doação foi feita através do Partido”, disse.
O ex-governador negou a acusação de Joesley Batista sobre a existência de um departamento para recebimento de propina ao lado do gabinete do Governador. “Isso não existiu. Joesley vai ter que provar isso. Apesentar algum vídeo ou telefonema gravado, como ele gravou o Aécio Neves. Até o momento não existe nenhuma prova”, completou.
A edição da Revista Época dessa semana trouxe entrevista com o empresário Joesley Batista, onde foi revelado que o esquema de distribuição depropina teve inicio em Mato Grosso do Sul, durante gestão de Zeca do PT e continuou durante a gestão de André Puccinelli e Reinaldo Azambuja.