A Energisa terá até o dia 20 de fevereiro para explicar aos vereadores o aumento repentino nas contas de energia em Campo Grande.
O presidente da Câmara Municipal, João Rocha (PSDB), diz que vai tentar o diálogo primeiro, mas caso contrário, a Casa de Leis deve abrir uma CPI para investigar o problema.
"Antes de fazer uma CPI, sou defensor do diálogo. Ele - presidente da Energisa - não pode vir até a Câmara, então nos vamos até ele. A visita deve acontecer até o próximo dia 20", declarou nesta segunda-feira (4), durante sessão solene de retorno aos trabalhos legislativos.
Neste domingo, o movimento popular “Energia Cara Não” fez uma mobilização nos Altos da Afonso Pena para recolher assinaturas para um abaixo-assinado contra o aumento nas contas de energia elétrica.
O grupo pretende elaborar um documento que será entregue à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e foram distribuídos adesivos da campanha contra os aumentos. A mobilização ocorreu em mais 20 cidades do Estado.
Questionada sobre o assunto em janeiro, a Energisa justificou, em nota, que as altas temperaturas registradas em Mato Grosso do Sul, principalmente no mês de dezembro, causaram elevação do consumo de energia dos clientes.
Segundo a concessionária, essa alteração também ocorreu por conta do recesso escolar e período de festividades, que naturalmente já provoca aumento de consumo quando se refere a instalações residenciais.