A empresa de informática Croc Services Soluções de Informática -ME foi condenada pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso do Sul a pagar R$ 53.205 mil de multa por criar enquete na internet sobre as eleições em Campo Grande. A consulta popular é caracterizada como pesquisa fraudulenta, conforme o artigo 33, da Lei 9504/97.
A decisão foi divulgada na noite desta terça-feira (18) e é do juiz Marcelo Andrade Campos Silva, da 53ª Zona Eleitoral de Campo Grande.
Conforme relatado no despacho, a empresa criou a enquete em várias capitais do País, com o objetivo de atrair clientes. A consulta popular era feita em nome de um movimento chamado ''#Campo Grande Melhor'', criada pela própria empresa.
Segundo o magistrado, ''a enquete, ou pesquisa informal, é aquela que não atende aos requisitos mínimos para registro, posto não obedecer as normas atinentes à pesquisa e estatística, sendo passível não somente de manipulações, mas também de direcionamento do resultado''.
A Croc admitiu ter realizado a enquete e está proibida, a partir de agora, de realizar novas pesquisas informais. A ação na Justiça Eleitoral foi proposta pela coligação Juntos por Campo Grande, da candidata à prefeita da Capital, Rose Modesto (PSDB).