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Política

há 3 anos

Bolsonaro desafia Reinaldo Azambuja a diminuir imposto de gasolina

Sem como explicar fracasso da economia, Bolsonaro costuma acusar (sem fatos) governadores

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), usou a live desta quinta-feira (26/8) para intimar governadores. Sem citar nonimalmente algum governador específico, o indivíduo cita dados e números descolados da realidade para tentar explicar o fracasso econômico de seu governo e de seu ministro Paulo Guedes.

Ele mostrou uma manchete de jornal que afirmava que ele teria dito que a gasolina está barata e se explicou. 

“O que eu falei é que, na refinaria, a gasolina está barata.” Ele desafiou governadores a zerar o ICMS.

O presidente aproveitou o tema para falar do ICMS. O imposto virou uma estratégia para tentar responsabilizar os estados e o Distrito Federal pelo preço do combustível no posto e do gás de cozinha. 

“O imposto federal é R$ 0,74, mas no fim da linha chega a quase R$ 7. Aí tem o frete, a margem de lucro dos postos e o grande mistério que é o ICMS, um percentual que os governadores cobram em cima do preço final da bomba.  E não na origem”, disse.

Depois disso, Bolsonaro falou sobre o gás de cozinha e disse que a alta do produto é culpa dos governadores.

“A mesma coisa tenho falado do gás de cozinha. Arredondando pra cima, um botijão custa R$50. Na ponta da linha, está chegando a R$ 130. Eu zerei os impostos federais para o gás de cozinha. O que pesa aí? ICMS, que é imposto estadual, o frete, e a margem de lucro da ponta da linha. Eu comentei com um governador e fiz uma proposta para ver se é possível zerar o ICMS. Toda vez que tem renúncia de receita, tem que apresentar uma fonte alternativa. Como fiz no PIS/Cofins no gás de cozinha. Se ele conseguir, vamos entrar em uma outra briga, propor a venda direta”, disse.

Bolsonaro disse que tem sido criticado por “alguns poucos governadores” pelo preço do gás. “Está caro. Mas não me critique. Eu zerei o imposto do gás de cozinha. E você, governador, está cobrando ICMS. Exatamente quem usa o botijão é o mais pobre. Vamos zerar o ICMS?  O parlamento vai nos apoiar, com certeza”, afirmou.
 

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