O polêmico ‘passaporte da vacina’, em discussão em Campo Grande, já funciona em nova capitais brasileiras. Além disso, mais sete municípios avaliam adotar o sistema.
O objetivo é garantir que pessoas vacinadas não sejam expostas àquelas que, deliberadamente, se recusaram a tomar o imunizante e atrapalham a saúde coletiva.
Se aprovado, o documento passa a ser exigência para entrada em bares, festas, museus, igrejas, shows e outros locais de acesso coletivo.
Alguns eventos já adotaram a medida em Campo Grande, inclusive coletiva de imprensa com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
O presidente Jair Bolsonaro, no entanto, é contra o passaporte e chegou a ser barrado no estádio da Vila Belmiro, onde pretendia assistir um jogo entre Santos e Grêmio.
Segundo o Metrópoles, somente Belo Horizonte, Curitiba e Distrito Federal descartam adotar o mecanismo.
Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Cuiabá, Teresina, Fortaleza e João Pessoa ainda discutem se adotarão a regra e qual possível delimitação terá.
Tema foi discutido em audiência pública promovida pela bancada do PT na Capital - Foto: Wesley Ortiz
A seguir, em ordem alfabética, as capitais nas quais o passaporte de vacina é exigido e os locais das restrições:
João Pessoa: bares, restaurantes, shows, entre outros ambientes de lazer.
Manaus: bares, restaurantes, flutuantes, museus e eventos culturais.
Natal: comprovação de pelo menos uma dose do imunizante contra a Covid-19 passa a ser exigida como protocolo para eventos com mais de 600 pessoas.
Palmas: eventos realizados em ambientes públicos ou privados que ultrapassem a quantidade de 200 pessoas.
Porto Velho: eventos com 100 pessoas ou mais.
Recife: igrejas e templos religiosos que fizerem eventos com mais de 300 pessoas precisam exigir o comprovante.
Rio de Janeiro: piscinas, pontos turísticos da capital carioca, museus, academias, cinemas, teatros, dentre outros.
Salvador: eventos, restaurantes e estabelecimentos, como lojas.
São Paulo: shows, feiras, congressos e jogos só podem ser frequentados por vacinados. A medida se aplica para ocasiões com mais de 500 pessoas.
Ao todo, a exigência é realidade em 249 municípios, segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios, em entrevista ao Metrópoles.