Ronilço Guerreiro foi eleito a vereador da Capital pelo Podemos com 2.059 votos. O professor contou com ajuda de pais, alunos, amigos e família para se eleger, além de uma campanha de chão, que resultou em um sapato furado.
Ele conta que a campanha teve cerca de R$ 24 mil gastos e que não recebeu fundo partidário. Ele recebeu doações de pessoas físicas e usou a estratégia do “terra, relacionamento e céu”. “A terra é aquela campanha de chão mesmo, de visitas e o corpo-a-corpo, o céu é as redes sociais e o relacionamento é o olho no olho das pessoas. Sabe engajar a pessoas e mostrar a ela os motivos para acreditar no nosso projeto”, disse.
Ele disputou eleição em 2016 e de lá para cá continuou trabalhos com distribuição de livros, quadrinhos e incentivo a arte, cultura e educação, principalmente nas periferias de Campo Grande.
Nessa campanha visitou feiras e emagreceu quatro quilos de tanto andar pelos bairros. “Tínhamos um grupo de voluntários no WhatsApp, tivemos militância digital, apoio de alunos e ex-alunos. Foi uma campanha movida a sonhos e o objetivo de falar de cultura e educação com fomento a relação social. O nosso papel é provocar nas pessoas um vislumbre para algo melhor”.
Cidade de leitores
Questionado sobre o que o eleitor pode esperar. Ronilço afirma que está motivado e que vai ser um vereador diferenciado fomentando a leitura na cidade. “Quero fazer de Campo Grande uma cidade de leitores. Além de fiscalizar e legislar quero ampliar todas as minhas iniciativas de leitura na cidade. Quero fazer com que o livro chegue na mão do leitor”, explica.
Ele que é professor do Senai quer criar o ‘jovem comunitário de leitura’. “Esse jovem vai par ao Senai vai trabalhar e estudar e no outro período vai para os bairros contar história, provocar o incentivo a leitura, vai ser um multiplicador da cultura e educação” afirmou.
Outra ideia é a incubadora de quadrinhos na cidade. “Quero fazer com que a incubadora traga artistas locais e eles façam quadrinhos regionais e trabalhar com inclusão a pessoas com autismo, síndrome de down, trabalhar as diferenças e de repente a violência e bullying”.
Ronilço quer fazer parte da Comissão de Educação na Câmara e ter boa relação com o Executivo e diz que irá dialogar para obter o melhor para a cidade.