O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), veio visitar Mato Grosso do Sul para demonstrar à população que o movimento bolsonarista possui bons quadros, e que rechaça o aparecimento de “traíras”. Ele cumpre agenda em Campo Grande, nesta quarta-feira (10) e depois segue viagem para Sidrolândia, Dourados e Ponta Porã.

Eduardo Bolsonaro veio ao Estado a convite do candidato a deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), e afirma que seu apoio será direcionado a Pollon, coordenador do grupo Pró-Armas e amigo próximo do deputado. 

“Minha visita é para demonstrar que estamos trabalhando em prol de um projeto único. O presidente Jair Bolsonaro foi eleito em 2018 pelo PSL, e no meio do caminho a gente percebeu o surgimento dos ‘traíras’. Então, neste momento, e estando aqui com o Pollon, a gente mostra à população que a gente tem bons quadros e quadros que a gente confia”, disse o deputado.

Conhecido como filho 03 do presidente, Eduardo pontuou que o Congresso Nacional precisa reforçar a base de apoio a Bolsonaro, e que muitos projetos dele, que atendem aos brasileiros, ficam parados por falta de um grupo sólido.

Defende armas

Eduardo Bolsonaro é pró-armas, e defende que o Brasil flexibilize ainda mais as leis para o acesso da população a armas de fogo. Ele alega que o número de homicídios diminuiu no País após a posse de seu pai, e que isso é resultado da nova política armamentista.

“Fico perplexo quando vejo as ONG’s de direitos humanos reclamando do presidente sobre essa questão das armas. Vimos redução de homicídios por conta do uso de arma. Nos Estados Unidos, eles possuem leis e que demonstram resultados positivos diante do número populacional.”

Apoio a Pollon

“Existem bons candidatos. Eu vim a convite do Pollon. É uma pessoa que eu apoio, frequenta minha casa, e confio nele. Ele não vai ser um traíra. Se nós quisermos dar um jeito no Brasil, não vai adiantar votar em traíras. Por isso, vim a Mato Grosso do Sul demonstrar o meu apoio a candidatura dele”, disse o deputado Eduardo Bolsonaro, que defende a revogação do estudo do armamento. 

Ele ainda afirmou que não tem noção do quadro político local, mas citou o deputado estadual João Henrique Catan, do PL, que defende os CACs (Calador, Atirador e Colecionador) como possível nome viável à Assembleia Legislativa.

O candidato Marcos Pollon afirma que a legislação sobre o acesso a armas de fogo é incoerente, e que devem ser mudadas as leis armamentistas. Ele defende que o acesso deve ser livre a pessoa que comprovar que não é criminosa, que tem preparo psicológico e capacidade técnica de manusear uma arma. 

“A gente quer que o cidadão saiba, o que ele tem direito e o que não tem direito. As mulheres precisam ter acesso mais facilitado e porte de arma, porque a medida protetiva não protege a mulher. Ela precisa ter um meio hábil de eleger a legítima defesa.”

“Prefiro um homem morto do que uma mulher estuprada”, finalizou Eduardo Bolsonaro. 
 

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