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Política

há 4 dias

Detran-MS repudia servidor que desejou morte de Bolsonaro: 'inaceitável'

Chefe do órgão no interior escreveu: ''Morra Capitão''

Chefia do Detran-MS repudiou postagem do chefe do órgão em Guia Lopes da Laguna, que no domingo (13), desejou a morte do ex-presidente Jair Bolsonaro, no Facebook. 
Conforme nota enviada ao TopMídiaNews, o Departamento foi enfático ao repreender a conduta do servidor público. 

''Desejar a morte de alguém ou manifestar-se de forma hostil em qualquer caso ou de qualquer forma, pode ser considerado inaceitável, ilegal ou antiético'', diz trecho da nota. 

Em outro ponto, o texto diz que comportamento como esse pode levantar questões até sobre a capacidade do indivíduo desempenhar funções públicas de maneira parcial e respeitosa aos clientes. 

''Além disso, em muitos contextos, esse tipo de declaração pode resultar em consequências legais ou disciplinares'', diz a resposta do órgão de trânsito. Foi dito também sobre servidores adotarem padrão de postura, sempre respeitando a legislação. 

''O Detran-MS esclarece que a conduta do servidor está sendo analisada pelos departamentos responsáveis para eventuais providências cabíveis em desfavor do servidor em questão''. 

O caso 

Comentário atribuído ao chefe do Detran-MS em Guia Lopes da Laguna, repercutiu por torcer para a morte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A postagem ocorreu quando o político estava na mesa de cirurgia, neste domingo (13), que durou 12 horas, em Brasília. 

Segundo o Política Voz, um site de notícias publicou no Facebook que o ex-presidente passava por cirurgia de desobstrução do intestino, neste domingo (14). Houve 73 comentários, sendo um de uma pessoa que seria o servidor público. Ele escreveu: ''Morra capitão''. 

A frase do suposto servidor foi rebatida por outros internautas. Um refletiu: ''fico vendo nos comentários o tanto de gente que se diz cristão e desejando a morte dos outros''. 
A escrita e o post viralizaram e geraram repercussão na cidade do interior, diz o site. Foi observado o fato do autor ser um servidor público desejando ou incitando a morte de uma figura pública, sobretudo quando estava sendo operado. 

''Não estamos falando de política, estamos falando de humanidade'', disse uma moradora à reportagem. O espaço está permanentemente aberto ao servidor citado. 

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