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Política

15/03/2023 15:24

STJ mantém conselheiros do TCE-MS afastados e com uso de tornozeleiras

Afastamento é de 180 dias e os recursos foram negados de forma unânime, em que atinge Iran Neves, Ronaldo Chadid e Waldir Neves

Iran Coelho das Neves, Waldir Neves e Ronaldo Chadid continuarão afastados do cargo no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado) e deverão manter o uso de tornozeleira eletrônica após os recursos da defesa serem negados no STJ (Superior Tribunal de Justiça), nesta quarta-feira (15).

Os advogados André Borges e Julicezar Barbosa, que representam Iran, protocolaram um agravo de instrumento, ainda em dezembro do ano passado, pedindo que o STJ reduza ou substitua a decisão inicial, mas foi negado de forma unânime.

O afastamento do cargo de conselheiro havia sido determinado pelo ministro Francisco Falcão, do STJ (Superior Tribunal de Justiça).

"Triste a decisão. A defesa continuará demonstrando que Iran Coelho das Neves é um conselheiro justo e honesto. Justiça mais adiante certamente assim considerará", disse os advogados André e Julicezar.

Segundo a investigação da PF, o conselheiro teria dado seguimento ao contrato supostamente fraudulento com a DataEasy, empresa investigada por esquema de corrupção. 

Operação

A investida da Polícia Federal no Tribunal de Contas do MS mira um contrato de serviços da Corte, que ultrapassa os 100 milhões de reais, informou a PF, na manhã de quinta-feira (9). A operação ''Terceirização de Ouro'' levou ao afastamento de três conselheiros. 

Conforme nota da corporação, o objetivo é apurar crimes de peculato, direcionamento de licitações e lavagem de dinheiro, nesta que é a segunda fase da operação. A primeira se chamou ''Mineração de Ouro'' e tem quase os mesmos investigados. 

Foram suspensos por 180 dias: Iran Coelho Neves (atual presidente) e os conselheiros Waldir Neves e Ronaldo Chadid, que vão ser monitorados por tornozeleiras eletrônicas. Todos eles têm foro por prerrogativa de função e por isso as decisões foram emitidas pelo Superior Tribunal de Justiça. 

As mesmas medidas, garante a polícia, também foram aplicadas a dois servidores e um ex-servidor do TCE-MS. 

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