Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul gastaram pouco mais de R$ 6,9 milhões com a Ceap (Cota do Exercício da Atividade Parlamentar), entre janeiro e novembro de 2016. A cota é destinada para atender despesas como locação de móveis e imóveis, IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), internet, locomoção, segurança, hospedagem, alimentação e outros gastos referentes à atividade de deputados.
As informações estão disponíveis no portal da transparência da instituição, sem a atualização dos gastos de dezembro. Entre as despesas mais frequentes estão material de expediente; combustíveis e lubrificantes; consultorias, assessorias, pesquisas e trabalhos técnicos; passagens, locação de meios de transporte, hospedagem, alimentação; e aluguel, condomínio, IPTU, água, telefone fixo e/ou móvel, energia elétrica.
A maioria dos parlamentares gastou, em média, R$ 3 mil. Entre os parlamentares que menos gastaram com a cota, está Maurício Picarelli (PSDB), que utilizou R$ 205.196,92. A maior fatura dele, que foi apresentador de televisão e agora comanda um canal regional, foi de R$ 10,5 mil, em julho, para divulgação da atividade parlamentar.
Na outra ponta, o deputado que mais utilizou a Ceap foi o primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado Zé Teixeira (DEM). Segundo a prestação de contas, o democrata gastou R$ 307.388,95 entre janeiro e novembro. A maior despesa foi de R$ 17 mil com consultoria e pesquisas, realizada em fevereiro.
Eleito prefeito em Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD) gastou R$ 252.517,09. Assim como Zé Teixeira, a maior despesa dele foi com assessorias e trabalhos técnicos, avaliada em R$ 15 mil. Também na lista dos que renunciaram para assumir o Poder Executivo, o prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB) utilizou R$ 303.237,94 da verba, sendo o maior valor para locomoção em novembro, quando pagou R$ 13,98 mil pelo serviço.
Confira abaixo os gastos de todos os deputados em exercício durante 2016:
Dados retirados do portal da transparência da ALMS - Imagem: Diana Christie