Os deputados Fábio Trad (PSD) e Dagoberto Nogueira (PDT), mais uma vez, teceram críticas ao comportamento do presidente Jair Bolsonaro, que, ontem (23), aglomerou sem máscara e passeou de moto com apoiadores no Rio de Janeiro.
O ex-ministro da saúde, Eduardo Pazuello, também participou do ato, que constou uma série de infrações a decretos sanitários.
Indignado, Dagoberto chamou Bolsonaro de genocida, já que o presidente continua a ter o mesmo comportamento desde o início da pandemia que já matou mais de 440 mil no país.
“O que esse presidente está comemorando? Dando voltinha de moto, desrespeitando Leis e causando aglomeração. Genocida! Não está nem aí para as 440 mil mortes no Brasil”, disse o pedetista, que já articula campanha para o presidenciável Ciro Gomes.
Fábio Trad indica que a crise está longe de ser vencida dessa maneira. “Como vencer esta crise com um presidente que, em visita ao estado que primeiro constatou a cepa indiana, em vez de brigar com o vírus, briga com o governador? Foi lá e xingou, esbravejou, aglomerou. No fim, foi multado por infração sanitária. Não tem condições. Não tem.”
Entre as desobediências listadas e cometidas por Bolsonaro estão: a falta do uso de máscara, aglomeração, infração de medida sanitária, uso de capacete incorreto, pedido de intervenção militar, falta de uso de cinto de segurança e corpo fora do carro. Já Pazuello também descumpriu regra do Exército que proíbe militar da ativa de participar de manifestos políticos.