A proposta de reforma administrativa (PEC 32/20) encaminhada pelo governo de Jair Bolsonaro em setembro, que pontos como: fim da estabilidade, cortes de benefícios, redução de salários, com redação de jornada e novas formas de contratação, foi criticada pelo deputado federal de Mato Grosso do Sul, Fábio Trad (PSD).
“Em 2020, ano da pandemia mortal, os CINCO MAIORES BANCOS do país lucraram R$ 79,3 bilhões e empresários da área da saúde privada tiveram lucros bilionários, mas é o SUS que está na guerra, salvando vidas de milhões de brasileiros. De que lado você está? Se estiver conosco, diga NÃO à reforma administrativa, que não combate os super salários e só atinge aqueles que, dignamente, trabalham por você recebendo salários defasados” escreveu Trad nas redes sociais.
Ele enxerga a medida contra o Estado brasileiro, cujo objetivo não é melhorar possíveis distorções na administração pública e sim definhar o setor público.
“Não vimos nesta reforma a sinceridade e honestidade para combater aquilo que incomoda de fato. Por exemplo: super salários. Eu não posso conviver com o fato de um desembargador ganhar R$ 180 mil reais. Onde está o Judiciário as Forças Armadas, ou seja, não é uma reforma geral”.
Durante votação, ele e mais quatro deputados do Estado votaram contra.