A condução dos trabalhos da CPI do Transporte Coletivo é prerrogativa apenas dos parlamentares da Câmara Municipal de Campo Grande. Os requerimentos de abertura foram apresentados por dois vereadores da Casa e os membros já escolhidos.
Junior Coringa (MDB) e Dr. Lívio Leite (União) é que lutaram para que a apuração fosse autorizada pelo presidente, vereador Papy (PSDB). E isso foi feito após parecer favorável da Procuradoria Jurídica da Casa. A partir daí, diz o regimento, cabe somente aos membros da Comissão darem os devidos encaminhamentos na apuração.
Relatoria
A CPI será presidida pelo vereador Dr. Lívio, com relatoria da vereadora Ana Portela. Luiza Ribeiro (PT), Coringa e o progressista Maicon Nogueira são dos demais membros. Todas as indicações foram feitas pelos respectivos partidos políticos da Casa.
Os membros podem aprovar ou não convites e/ou convocações para depoimentos de envolvidos ou testemunhas, pedir quebras de sigilos e documentações que acharem pertinentes.
CPI
Comissão parlamentar de inquérito significa que legisladores – sejam da esfera municipal, estadual ou federal, assumem prerrogativas investigativas da polícia ou Ministério Público.
''A CPI é um instrumento do Parlamento para investigação de um fato determinado, então, o que deixamos muito claro para todos é que a CPI está aberta às autoridades, aos usuários, aos cidadãos, à sociedade sobretudo'', refletiu a petista Luiza Ribeiro.
''... como presidente vou trabalhar nos bastidores, dando suporte aos cinco membros da Comissão... esse trabalho vai ser dos cinco membros. Todos terão suas tarefas e vão desenvolver um trabalho pra dar uma resposta ao cidadão. Uma CPI que não é contra um, contra outro, mas a favor da cidade, a favor das pessoas'', refletiu o presidente Papy.