Deputado estadual em Mato Grosso do Sul pelo PSL, capitão Renan Contar garante que a prisão do sargento da comitiva de apoio à viagem do presidente Jair Bolsonaro a Tóquio, 'não representa o serviço militar e que ele será punido de forma exemplar'.

“Um militar isolado não representa toda uma corporação. Será punido rigorosamente. As Forças Armadas não toleram qualquer crime”, declarou nesta quinta-feira (27), ao TopMídiaNews.

O sargento Manoel da Silva Rodrigues foi preso nesta terça-feira (25), pela polícia da Espanha, por transportar 39 quilos de cocaína.

Questionado sobre possível extradição, Contar esclarece que "crimes como esse são julgados no país onde foi cometido". "No entanto, caso seja deportado, será devidamente punido dentro das Forças Armadas e pela Justiça Brasileira", prometeu.

Em sua página no Twitter, o ministro da Justiça Sério Moro fez declaração semelhante a do deputado em MS. “O militar preso com drogas em Sevilha é uma ínfima exceção em corporação (FAB) que prima pela honra. Os fatos serão devidamente apurados pelas autoridades espanholas e brasileiras. Como disse o PR Bolsonaro, não vamos medir esforços para investigar e punir o crime”.

O tom é o mesmo de Jair Bolsonaro. “Apesar de não ter relação com minha equipe, o episódio de ontem, ocorrido na Espanha, é inaceitável. Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso país!”, destacou o presidente em publicação no Twitter.