A eleição nem começou e já está pegando fogo em Mato Grosso do Sul, pelo menos entre os dois primeiros candidatos ao Governo do Estado. Reinaldo Azambuja, do PSDB, e André Puccinelli (MDB), já estão trocando farpas nove meses antes do pleito.
O governador Reinaldo Azambuja, por exemplo, desmentiu as declarações do ex-governador André Puccinelli (PMDB), de que teria deixado dinheiro em caixa para o sucessor, e reafirmou que teve que pagar despesas deixadas pela gestão anterior. “Caixa que ele deixou só dos recursos vinculados. Não tinha dinheiro da fonte 100 em caixa. Ele deixou um monte de conta que não foi paga“, disse Azambuja rindo.
Durante encontro regional do MDB em Coxim, André Puccinelli atacou a gestão Azambuja e lembrou que matéria do Jornal Nacional que dizia que Mato Grosso do Sul que estava com as contas em ordem e dinheiro em caixa. “Isso que é orgulho do André de entregar o estado redondidnho e com dinheiro em caixa. Não sei se vamos encontrar dinheiro em caixa. Como que vai se recuperar as finanças do Estado que dizem que está convalido? Não sei se está”, provocou Puccinelli.
No início da gestão, a equipe de Reinaldo Azambuja apresentou relatório com quase R$ 500 milhões em obras deixadas empenhadas como restos a pagar pela administração de André Puccinelli, mas que não tinham o dinheiro em caixa para a sua conclusão.
Azambuja não tem medido palavras ao dizer da administração passada. Na semana passada, o governador classificou como inconsequente algumas medidas da gestão anterior, deixando o Estado na situação de crise que se encontra atualmente.