Medida popular entre os candidatos às eleições em 2018, a arrecadação de dinheiro para campanha vindo de doações de eleitores, através da internet, ainda não surtiu efeitos para a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB). Com meta de alcançar R$ 1 milhão até o dia 7 de outubro, dia do 1º turno, a conta segue zerada desde o dia 15 de maio, quando foi lançada a vaquinha segundo o site de doações.
Pode-se dizer que a pré-candidata à reeleição sequer recuperou o que investiu para fazer parte da plataforma ‘Doação Legal’, que exige R$ 49,90 pelo cadastro. Contudo, seu perfil na página é otimista e tenta ganhar a confiança do eleitor ao apresentar sua trajetória política como vereadora, prefeita e os projetos de sua autoria.
Em contato com a reportagem nesta manhã, a assessoria de imprensa da deputada destacou que “a vaquinha foi registrada dia 12”, diferente do que aparece no site de doações, e que “a divulgação recém começou”. “Por esse motivo ainda não temos doações. Tudo recente”, enfatiza.
Vale lembrar que o dinheiro arrecadado só é transferido após a confirmação da candidatura, após a convenção regional do PSDB, em 4 de agosto, em Campo Grande. Se não há a confirmação, os valores são devolvidos a cada doador.
Vaquinha
A alternativa para custear a jornada até as eleições por este tipo de levantamento de verba é autorizada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas são aceitas apenas doações de pessoas físicas, não empresas. Há emissão de recibo online com os dados completos do doador, valor doado, data e meio de pagamento utilizado, enviado para o doador e para o pré-candidato.
Os eleitores podem doar até R$ 1.064,10 por dia, contando o limite total de 10% da renda bruta que obteve em 2017, conforme se verifica na própria declaração de renda de 2017. A medida da Justiça Eleitoral visa diminuir os riscos já previstos da ocorrência de lavagem de dinheiro nessas transações.
* Matéria editada às 13h16 para acréscimo do posicionamento da deputada