Ao menos 60 deputados participam de audiência da Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania, na Câmara dos Deputados, na tarde desta segunda-feira (15). Entre eles estão Fábio Trad (PSD) e Tio Trutis (PSL) e Dagoberto Nogueira (PDT), que chegou ao plenário mais tarde porque a empresa que o trouxe para Brasília atrasou o voo.

No entanto, os parlamentares não sabem se o projeto da reforma da previdência será discutido ainda hoje.

Há uma corrente querendo levar o assunto para a frente e votar outra questão, a emenda impositiva, no caso.

Para os aliados do presidente Jair Bolsonaro, a ideia é votar o projeto como constitucional antes do feriado da Páscoa. Há uma queda de braço em curso entre os governistas e os opositores, que querem retardar a votação da reforma. Se aprovada na CCJ da Câmara, a proposta da reforma segue para o Plenário, onde será votada pelos 513 deputados.

Uma vez aprovada na Câmara, a proposta é levada para a apreciação do Senado, que também examina a constitucionalidade da matéria.

Uma ala dos parlamentares que atuam na audiência desta tarde quer votar a emenda impositiva primeiro, plano que aumenta os gastos obrigatórios do governo federal.

Recursos previstos por emendas produzidas por bancadas, por exemplo, devem ser repassadas para os estados ou municípios sem a interferência do presidente da República. Campo Grande, por exemplo, deve receber R$ 27 milhões, repasse previsto graças às emendas de bancada. Se aprovado o projeto o recurso poderia ser liberado logo. O prefeito

Marquinhos Trad, que já viajou para Brasília duas vezes neste ano atrás do recurso, disse que deve aplicar o dinheiro na recuperação de vias da cidade.

*Matéria alterada às 16h45 para acréscimo de informações