Campo Grande está praticamente como uma “cidade fantasma”, aeroporto sem passageiros e ruas vazias. Isso, preocupa muito o deputado federal Luiz Ovando (PSL/MS) que cita a possível aumento da inadimplência nos próximos meses, mas enxerga como um alívio a injeção de R$ 147 bilhões na economia.
Na segunda-feira (16), o ministro Paulo Guedes, anunciou um conjunto de medidas emergenciais para conter efeitos negativos da pandemia de coronavírus. Dentre as ações estão suspensão por três meses do pagamento de alguns impostos, a liberação de saques do FGTS, a antecipação do 13º do INSS.
“Iniciativa positiva. Não sabemos o que vamos vai ser quando passar essa fase. O aeroporto em Brasília está sem pessoas, ruas vazias. Já observamos consumidores com uma certa inadimplência e pessoas não cumprindo compromissos”, citou.
Para ele, o governo acena bem dessa forma demonstrando que está tentando manter, pelo menos, o poder de compra daqueles que precisam um pouco mais. “Atitude coerente, sensata e preventiva e provavelmente deve auxiliar na economia”, finaliza.
Sobre o assunto o deputado Dagoberto Nogueira (PDT/MS) disse que a única coisa que é certa é o impacto negativo da doença na economia brasileira. Ele afirma que o governo deve ter juízo e dimensão sobre o cenário atual. “Estou vendo a questão das lojas que estão com vendas enfraquecidas, o governo vai ter que criar alternativas como os governos de outros países. Tentar fortalecer indústria, e setor empresarial”, diz ele que concorda com o aumento de inadimplência dos consumidores nos próximos meses.
Já a senadora Simone Tebet (MDB/MS) pontua que as medidas de Guedes são um "primeiro passo". "Muitos terão que vir para conter a retração econômica que virá. A avaliação sobre impactos econômicos e soluções para crise terão que ser tomadas dia a dia."