Dos oito deputados federais por MS, quatro se manifestaram pelas redes sociais, após Jair Bolsonaro se tornar réu no STF, acusado de tentar golpe de estado, nesta quarta-feira (26). A guerra de narrativas que permeia as redes sociais também está no posicionamento dos parlamentares.
Marcos Pollon (PL) viu ''injustiça'' no julgamento e repostou uma publicação do PCO (partido de esquerda) em que fala da ação arbitrária do Supremo. O deputado é fiel aliado de Bolsonaro e, por diversas vezes, criticou a denúncia contra ele.
Rodolfo Nogueira (PL) foi enfático nas críticas e disse que Moraes agiu com crueldade e deboche. Ele participou de oração junto do ex-presidente, momentos antes do segundo dia de julgamento.
Nogueira, o ''Gordinho do Bolsonaro’’ publicou uma manchete do site UOL e inseriu na capa do post cartas de baralho com os rostos dos cinco ministros que votaram por botar o ex-presidente no banco dos réus.
''Cartas marcadas'', disse Nogueira ao comentar matéria que dizia que a decisão se deu por unanimidade.
PGR não demonstrou crimes, dizem aliados (Foto: Antônio Augusto -STF)
O deputado e médico Luiz Ovando não fez postagem sobre o caso. Mas, há poucos dias comentou que a acusação contra Bolsonaro é um ''colapso sem precedentes'' e vê ''perseguição política se tornar cada vez mais evidente''.
Ainda segundo Ovando ''o relatório alega, sem provas concretas, um suposto plano para impedir a posse de Lula''.
PT
A deputada Camila Jara (PT) foi enfática e escreveu em letras garrafais: ''Bolsonaro é réu'', no Instagram.
''A denúncia é um marco na apuração de possíveis ações contra a democracia no Brasil'', avaliou a parlamentar.
A bancada do Senado não fez manifestações no Instagram, rede social atualmente mais utilizada pelos políticos.
O espaço segue aberto.