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Política

05/03/2017 07:00

Caos: volta às aulas da rede estadual é marcada por falta de merenda e professores

Remanejamento de professores de literatura também é problema a ser resolvido

A volta às aulas na rede estadual de ensino foi marcada por denúncias de falta de merenda, salas de aula superlotadas e remanejamento de professores, já que a disciplina de literatura foi incorporada à língua portuguesa. A preocupação de pais e mães é com a perda na qualidade do ensino, que em situações normais, já não é o melhor do país.

As denúncias dão conta que os fatos ocorrem, em sua maioria, no interior do Estado e partiram dos pais que utilizaram principalmente as redes sociais para expor a má gestão no ensino público. 

Merenda

Uma professora contou que em Bataguassu a situação é lastimável. A merenda não chegou mesmo após o início das aulas nas quatro escolas da cidade. Ela destaca que algumas crianças moram na roça e vem para escola por conta da refeição. Já uma mãe disse que o filho vai à escola e, quando tem lanche em casa ele leva, mas quando não tem diz para a criança que é preciso esperar voltar para casa para comer. 

Segundo a SED (Secretaria Estadual de Educação), as escolas já tem ciência de que o processo de compra dos alimentos no início do ano é demorado, e por isso deveriam ter organizado um estoque suficiente para 40 dias letivos do ano seguinte, o que não foi feito. Agora a secretaria fez compra emergencial de alimentos para distribuir para a rede e prometeu que até 6 de março tudo seria resolvido. Enquanto isso, diretores fazem 'vaquinha' para conseguir alimentar aos alunos. 

Secretaria reconhece problema, mas diz que é pontual

(Pais e diretores denunciam falta de merenda nas escolas de MS - Foto: Repórter Top)

Não bastasse estudar com fome, os alunos ainda tem de resolver o problema da superlotação nas salas de aula. Segundo a denúncia, faltam professores nas escolas, o que ocasiona a redução de turmas e o enchimento das salas. A SED reconhece que há salas com mais de 40 alunos, porém diz que o problema é pontual e que cumpre resolução estadual que preconiza sala com no mínimo de 25 e máximo de 40 crianças. 

O ensino de literatura foi incorporado à língua portuguesa no ano letivo de 2017. Além de reduzir o aprofundamento na disciplina, a medida, publicada em diário oficial, trouxe a necessidade do remanejamento de professores para outras escolas por conta da perda de aulas, o que demanda tempo para adaptação e a perda de aulas pelos alunos. 

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