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Candidatos ao Senado

10/09/2022 13:30

Candidatos se dividem: contra 'fábrica de sindicatos' e retirada dos direitos de trabalhadores

Os seis candidatos ao Senado foram questionados sobre o que pensam da reforma trabalhista; confira as respostas

Candidatos ao Senado responderam sobre o que pensam a respeita da reforma trabalhista, informaram suas ponderações e se realmente acreditam que as reformas tiveram efeitos positivos no País.

Mandetta disse que é contra “fábricas de sindicatos”, já os candidatos ponderaram que a reforma trabalhista não trouxe efeitos positivos, além de aumento no número de desemprego. 

Os candidatos Tereza Cristina (PP) e Juiz Odilon (PSD) através de suas assessorias não responderam após mais de uma semana de espera para fechamento do texto.

O TopMídiaNews realiza uma séria de entrevistas com os candidatos ao Senado pelo Mato Grosso do Sul, e temas espinhosos como aborto, maconha medicinal e orçamento secreto também foram tratados.

Confira as respostas:

Professor Tiago Botelho- PT

Eu sou contra qualquer reforma que retire direitos do trabalhador. Eu não quero ser senador que retira direitos trabalhistas. A minha opinião é para que nós chamemos todas as centrais sindicais para discutir a reforma trabalhista que sim compreendo que muitos direitos dos trabalhadores foram retirados. Essa reforma ela mente. Traz no seu bojo uma retirada de direitos. Nós enquanto senadores podemos convocar um grande debate com as centrais sindicais para discutir e aquilo que prejudica o trabalhador nós temos que revogar e os pontos positivos, que são poucos dentro dessa reforma, nós podemos mantê-los.

As pessoas me perguntam se eu quero a revogação e eu digo que quero discutir os pontos exatos que retiram os direitos dos trabalhadores. E aí quem vai apontar isso com maior propriedade são as centrais sindicais que são os órgãos de classe dos trabalhadores que a gente precisa ouvir e retomar os direitos que foram retirados. 

Mandetta –União Brasil

Precisamos trabalhar nessa pauta com foco na simplificação, na responsabilidade dos atos, objetivando um equilíbrio maior, promovendo uma verdadeira inovação na legislação, para que ela seja cumprida em sua integralidade.

Eu acho que um ponto importante são os acordos, os dissídios das categorias. Como sentar à mesa para falar sobre dissídio com uma categoria desmobilizada, sem advogados, sem contador, sem mobilização para enfrentar um capital que é extremamente organizado? Os trabalhadores precisam ter a capacidade e a oportunidade de se organizar, para poderem negociar com paridade, dentro da lei.

Isso é saudável e traz avanços para todos. Eu sou contra a "fábrica de sindicatos" que tinha no Brasil, porque ela facilitava os desvios. A retirada do financiamento da força sindical era para ter sido algo benéfico, mas acabou sendo uma grande perda para os trabalhadores. Por isso, eu acho que é importante debater mecanismos que possam melhorar ainda mais a proposta.

Anizio Tocchio- Psol

A reforma trabalhista é uma grande falácia, onde foi vendido a idéia de que “flexibilizar” as normas, fariam com que existam mais empregos, porém os números mostram ao contrário onde temos mais de 10 milhões de pessoas desempregadas, e também o emprego informal ou o subemprego que não apresenta estabilidade e segurança nenhuma para o trabalhador
brasileiro.

Jefferson Bezerra - Agir

Negativo, pois os trabalhadores perderam direito conquistados por anos luta.
 

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