A Justiça Eleitoral encerra, nesta quinta-feira (29), a divulgação de propaganda eleitoral gratuita em cadeia de rádio e televisão, além de proibir reuniões políticas e comícios em todo o país. Em razão disso, o TopMídiaNews conversou com alguns candidatos sobre como deverão intensificar suas campanhas nos últimos dias antes do pleito, que ocorre no dia 2 de outubro.
Marquinhos Trad, do PSD, revelou que sua campanha deve ficar concentrada nos bairros da Capital. “Nesses últimos dias de campanha, vamos continuar ouvindo as pessoas, visitando as comunidades. Vou respeitar a todos os demais candidatos que disputam comigo e não vou agredir ninguém. Mas vejo que os embates políticos devem aumentar nesses últimos dias, o que é lamentável”.
A vice-governadora Rose Modesto, do PSDB, revelou que pretende andar por toda a cidade até o final da campanha. “O mais importante é fazer com que os bairros conheçam o nosso plano de governo. Então, o nosso desafio é intensificar o nosso plano. Nós o construímos com muita responsabilidade e analisando cenários para 2017, além de conversar com alguns parceiros, a bancada federal, ministérios e o governo. Então, não estamos trabalhando com promessas que não possam ser realizadas e estamos com o pé no chão. Campo Grande não precisa viver o que está vivendo, basta otimizar melhor os recursos e isso é possível", comentou.
O atual prefeito Alcides Bernal, do PP, destacou, por meio de sua assessoria de imprensa, que deve intensificar a campanha no corpo a corpo. "É rua, conversar com o eleitor, caminhada e reunião".
Marcelo Bluma, do PV, disse que deve manter a agenda intensa com compromissos políticos. "Vou manter toda a estrutura que possuo e devo intensificar a nossa presença pelas redes sociais. O nosso enfoque é nos preparar para se apresentar bem nos trabalhos. E as pesquisas mostram que 2/3 ainda estão indecisos e não decidiram o candidato, então, podemos ter surpresas".
O vereador Alex do PT também revelou que deve trabalhar o final de semana e pensar em estratégias de ampla mobilização. "Vamos colocar os nossos materiais nas ruas. Vou intercalar a minha presença nas ruas e no centro da cidade e fazer o corpo a corpo e caminhada nos bairros. Além disso, vou manter contato com os diversos setores e comunidades".
Aroldo Figueiró, do PTN, afirmou que deve se concentrar na campanha à sua maneira. "Estou fazendo o que posso para fazer a minha campanha, não tenho ninguém me sustentando. Então, vou fazer o meu trabalho com comprometimento e fazer aquilo que aguento. Não adianta me comparar com os outros candidatos do governo, da prefeitura ou que armazenou dinheiro enquanto estiveram no governo. Se eles gastam R$ 6 milhões, se eu gastar R$ 6 mil tá bom. Os meus candidatos a vereador são bons, confio neles e vou me colocar à disposição deles", finalizou.
Athayde Nery, do PPS, explicou à reportagem que deve intensificar a campanha com caminhadas e reuniões políticas. "Nós vamos trabalhar mais os bairros e essa vai ser a nossa ação principal. Vamos estimular grupos e empresas, que também é uma forma para a gente chegar às várias regiões da cidade", explicou.
O deputado Lauro Davi, do Pros, disse que ainda não pensou como deve trabalhar essa questão. "Mas pretendo, no meio da semana, fazer uma reunião política no centro, claro, que vamos ver se há essa possibilidade juridicamente. Além disso, deve visitar e fazer reuniões. Nós sofremos algumas penalidades impostas e nos debates vamos ter apenas um minuto contra 22 de outros, acho que deveria ser mais democrático", criticou.
Conhecido pelo seu bordão: "Não tenho mais tempo tenho que pedir voto", o candidato Adalton Garcia, do PRTB, deve utilizar as mídias sociais para intensificar a campanha. "A minha equipe é formada por cinco pessoas, e as pessoas têm chegado até mim por meio das redes sociais, seja Facebook e WhatsApp, e geralmente, eles ligam por ali para mim e marcam cinco, seis reuniões. Como não posso estar presente em todas, faço uma transmissão ao vivo. Com isso, fico em dois lugares e abro até para perguntas. E só tenho a agradecer a todos. Tenho quatro faculdades, mestrado e sou pós-graduado. Acredito que tenho conhecimento, capacidade e muita bagagem para administrar uma cidade".
Por fim, Suél Ferranti, do PSTU, disse à reportagem que deve intensificar a campanha por meio de panfletagem e conversas com os moradores e sindicatos de Campo Grande. "Esse processo no meu caso é mais singelo. Mas estou com o pé no chão e está sendo muito bom ter esse contato com as pessoas. Vejo que um modelo de corrupção e a sociedade não quer mais isso. Além disso, os embates entre os primeiros colocados, vejo que é mais um circo político. Nas pesquisas que foram feitas, ligavam para as pessoas e perguntavam, você vai votar no candidato 1, ou 2, ou 3 ou nenhum deles. Com isso, muitos ficaram de fora das pesquisas, como o PSTU e não pontuaram. Não teve muita democracia nesse processo eleitoral".
Calendário eleitoral
Conforme a Justiça Eleitoral, nesta terça-feira (27), quando se completa cinco dias que antecedem o processo eleitoral, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido, salvo em flagrante delito, ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou por desrespeito a salvo-conduto. As eleições acontecem no próximo domingo (2).